sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Desabafo!

Serei a única a ficar estupidamente irritada com "ditos por não ditos"?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Revelação bombástica!!

Continuando a ouvir (não que eu quisesse...) a conversa das 3 velhotas, pois que oiço uma revelação bombástica, em primeiríssima mão, de fonte segura:



"Houve um dia em que a mulher do Sócrates saiu do trabalho mais cedo, foi para casa e, quando abriu a porta do quarto, encontrou-o na cama com o Diogo Infante! Pois é verdade. Foi a avó dele que nos contou há muito tempo e foi por isso que se separaram. Foi assim que ela descobriu as tendências dele. Ou seja, muito antes de ele ser primeiro-ministro, já nós sabíamos que o José Sócrates era homossexual! Não posso julgar ninguém, mas foi por isso que não votei nele. Acho horrível! Acreditem, nós somos umas anjinhas!"


God!!!!!

Muito bom...


Assim-Assim

Como gosto de fazer, depois de acordar, toca a pegar no meu pc e para ir beber um cafézito a um daqueles sítios que adoro porque se pode fumar.
Na mesa ao lado, estão três velhotas, com os seus 70 e poucos anos, daquelas que cumprem rigorosamente a tradição do chá das 5 com torradinhas. Mesmo que não quisesse, não tinha outro remédio senão ouvir a conversa delas.
Primeiro, a olhar para o meu magnífico e lindo pc LG cor-de-rosa, começam a falar de como os computadores estão diferentes.
Recordam o primeiro que viram: um bajolo de toneladas. Depois relembram as máquinas com que costumavam trabalhar, simples máquinas de escrever. Começam então a a reproduzir, em coro, o som que faziam enquanto escreviam: "Tchum, tchum, tchum, tchum".
Dos computadores para as televisões: "Como estão fininhas agora!".
Não tardou para que a conversa fosse dar às relações. Dizia uma para as outras "Hoje em dia, as pessoas namoram tal e qual como se fossem casadas!". "É verdade!", dizia outra. "É esquisito como as pessoas namoram agora. Parecem que são casadas. Fazem tudo o que as pessoas casadas fazem, mas estão solteiras. Ainda no outro dia o Malato perguntava a um concorrente «é casado, solteiro ou assim-assim?». É que hoje em dia é mesmo isso: assim-assim!", dizia ela perante o olhar de aprovação das outras.

Delicioso!



PS - Neste momento, uma das senhoras está orgulhosamente a mostrar às outras como percebe das funcionalidades do seu telemóvel e como tem as fotografias dos netos no telefone!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Se eu fosse um livro seria...




You're A Theory of Justice!

by John Rawls

In the beginning, you lived in a town. The town had many problems!
Rather than moving, you decided to come up with the idea for the best town ever. Going
all the way back to the original position, you created the idea for the best town ever!
Lo and behold, the best town ever looked almost identical to the town you lived in. You
decided to stay in the town. Now you resent people mistaking your refined thought
experiments for "the wall of stupidity" in high school debate
rounds.



Take the Book Quiz
at the Blue Pyramid.

Desafio

A Matryoshka lançou o desafio, eu agarrei-o. Do que se trata, já se sabe: 9 coisas sobre mim, sendo que 3 delas são falsas. Toca a adivinhar quais são:
1 - Não passo um único dia sem comer chocolate;
2 - Adoro acordar, beber cafés e fumar na cama;
3 - Sou doida por gatos;
4 - Sou uma teimosa do pior;
5 - Já estive 4 vezes em Miami;
6 - Não passo sem incensos em casa;
7 - Perdi a virgindade aos 12 anos;
8 - Faço parte do grupo das "Chefias de Informação" no trabalho;
9 - Nunca traí um namorado.

Be my guest!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Parabéns!!!!!!!!!!!!!!

Faz hoje um mês que eu e a Yin nos mudámos para o nosso novo ninho!
Enaaaaaaaaaaaaaa!!!!

O Homem Perfeito


Há momentos, em conversa com uma amiga, falámos do Rodrigo Santoro e do Deus na terra que ele é. Pois que ela (a minha amiga) não concordou. Disse que tinha "cara de gaja". Ao fim de alguns minutos de deliberações, chegámos à conclusão que o tipo de homem que ela gosta é, nada mais nada menos, do que este:

Perfeito!

Aposto que não vai ter muita concorrência...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

And the Oscar goes to...


...Penélope Cruz!



A esta hora ainda poucas estatuetas foram entregues, mas a primeira foi logo muitíssimo merecida! Pelo papelão em "Vicky, Cristina, Barcelona", só podia levar o Óscar para casa.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pela Noite Dentro


Ontem, fui convidada para ir a um programa de televisão: "O Mundo das Mulheres" na SIC Mulher. Claro está, como bela madrugadora que sou, o tema teria de ser "Pela noite dentro".

Lá cheguei eu aos estúdios Valentim de Carvalho, falar com o produtor, pôr uma maquilhagem leve, cabelo à velha de 80 anos e voilá! Pronta para entrar.

A experiência foi engraçada: Falar da minha vida enquanto mulher que trabalha à noite, do que faço para me aguentar, da falta que o sol me faz, de como costumo organizar a minha vida afectiva e socialmente...blá, blá, blá, blá. Tudo muito bem, até entrar um telefonema de uma telespectadora no ar. Qual não foi o meu espanto quando percebo que a senhora em questão era a D.Emília, a senhora do café onde costumo ir desde que ainda não usava soutien. Pois que nesse momento faço o meu sorriso 84 (aquele que costumo usar quando estou em pânico e tenho de disfarçar): Não acredito! É a D. Emília!!! Não acredito que ela está a ligar para cá! Ora, pois claro, a D.Emília lançou-me os mais rasgados elogios, sublinhou o quão maravilhosa e competente jornalista eu sou, apregoou para que me tirassem das madrugadas e me pusessem a apresentar os blocos informativos do horário nobre...Enfim, uma conversa normal para qualquer pessoa que não me conhece! Assustador!

Depois do telefonema, continuámos a conversa em torno da noite, de como é cansativo fazer um horário nocturno, etc, etc e tal...E finito!

Foi assim a minha primeira experiência do "outro lado", a primeira vez em que assumi o papel de entrevistada e não de entrevistadora. E não consigo esconder que fiquei contente com o convite.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Revolutionary Road


Ontem aconteceu-me o que não me acontecia há muito tempo: acabei de ver o filme lavada em lágrimas. Só me lembro de isto acontecer há muitos anos a ver “O Pianista”.
Não posso negar que a história mexeu muito comigo, que há qualquer coisa nela que faz eco em mim.
O filme representa (pelo menos daquilo que retirei dele) a desistência dos sonhos por uma vida socialmente aceite e confortável, quer monetária quer emocionalmente.
O casamento da April e do Frank torna-se naquilo que mais receio numa relação: um casamento sem chama, sem vida, que se esqueceu daquilo que os uniu em primeiro lugar e que, apesar de desejarem sempre uma coisa diferente, caiu naquela vidinha igual a de toda a gente, rotineira, medíocre, sem emoções, nem sentimentos verdadeiros.
Uma relação em que, para se sentirem vivos, envolvem-se em momentos extra-conjugais sem sentido nem significado, a não ser umas poucas horas de chama e vida, que já não sentem no dia-a-dia.
É impressionate o olhar deles, principalmente o da Kate: Um olhar vazio, sem fogo, sem brilho. Um olhar que transparece resignação, desistência, mesmo quando ri às gargalhadas.
E porquê deixar-se ir por essa vida insatisfatória?

Porque é o caminho mais fácil, mais confortável, menos trabalhoso e com menos riscos.
Claro que a história tem de ser situada na sua época e contexto. Ainda assim, vejo muito de intemporal no filme e acho que podia ser feito nos dias de hoje, em qualquer cidade ocidental. Tenho visto muitos casais parecidos. O medo, a preguiça e o conforto impedem as pessoas de seguir os seus sonhos e, quando dão por elas, estão a ver a vida passar-lhes ao lado, assistem-na como espectadores. Recorrem a distracções para preencher um buraco e, no fim, só apliam mais a insatisfação.
Mentalizam-se que têm tudo para serem felizes e, muitas vezes sem perceberem porquê, vivem num “vazio desesperante”.
Queixam-se todos os dias da vida que levam, do emprego, das relações, da casa, da cidade, do trânsito...Mas tudo é desculpa para não mudar de vida. Para procurar aquilo que realmente querem. Muitas pessoas nem sequer sabem o que é isso, o que desejam de facto. Não se deram ao trabalho de pensar nelas próprias e no que gostam. É mais fácil optar pelo que foi instituído.
Tal com no filme, o dinheiro surge na maioria das vezes como o álibi perfeito, a desculpa que assenta que nem uma luva e que é perfeitamente vista como uma justificação legítima, quer para os outros, quer para nós próprios. Mas, como o alegado “maluco” do filme disse, “o dinheiro é a desculpa mais usada, mas raramente é a verdadeira”.
Para mim, o John, o dito maluco, é a pessoa mais lúcida e real do filme. No entanto, foi internado num hospital psiquiátrico.

No final do filme, chorei. Chorei com repulsa daquele tipo de vida. Chorei pelo fingimento que pode ser uma relação. Pelas mentiras que as vidas conseguem ser. Pela falta de acreditar que possa haver relações verdadeiras, capazes de preencher uma pessoa. Sem necessidade de arranjar subtertfúgios para preencher um vazio.
O meu maior pavor é cair na mediocridade dessa vidinha rotineira e chegar ao fim da vida sem saber quem sou.
Tal como a Kate, eu quero viver, quero ter sonhos, quero descobrir-me a mim própria, o que sou, o que me interessa, o que me dá prazer, o que me preenche. Quero sentir-me preenchida e preencher alguém. Quero partilhar aquilo que sou realmente e ser gostada por isso.
Mas como fazê-lo? Como ultrapassar o medo?

Depois de ver o filme, ainda fiquei mais ansiosa para ler o livro...Quero!!!!


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nem consigo explicar...


O quanto isto me apetecia agora!


Quero!




As melhoras "querida"!

A minha amiga, companheira de casa, companheira da blogosfera, quase esposa, Yin, está doentinha...Uma Faringite Viral.
E eu a partilhar o oxigénio com ela!!! Ai de ti que me pegues!!! :P



As melhoras miguita!!!!


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Loved it!



Muitas vezes penso que isto é impossível. Que é inevitável que, com o passar dos anos, o encanto desapareça. Que, com o fim do "efeito novidade" e com a chegada da rotina, a paixão, o friozinho no estômago, o brilho no olhar quando se fixa o outro, tudo isso desaparece.
E por isso é que adorei este postal. Porque foi escrito por uma pessoa real. Porque me fez sorrir. Porque me fez ter esperança de que nem sempre o encanto desaparece. Porque me lembrou que, por vezes, é possível olhar e ser olhada com admiração, apesar da passagem do tempo. Porque me fez lembrar que existem paixões verdadeiras e reais, e que por isso resistem ao desgaste do dia-a-dia e continuam vivas.
Em suma, porque me lembrou aquilo que eu quero para mim!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Depois de 5 dias de folga...

Sem vontade nenhuma de voltar ao trabalho...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sonhos...

Ontem respirei de alívio por saber que não só sou eu a ser invadida pelos sonhos mais esquisitos, recambolescos, muitas vezes completamente creepy e psicos. Uma amiga minha descreveu-me o sonho que teve na noite anterior, o qual passo a contar:
Ora pois que um rapaz com quem ela teve um relacionamento (que felizmente já acabou) resolveu ampuntar as suas próprias mãos. Porquê? Para ficar uns tempos de baixa e receber um cheque chorudo do seguro. Mas não pensem que ele é assim tão sado-masoq. Ele guardou as mãos (num congelador ou coisa parecida) para voltar a implantá-las novamente assim que recebesse a guita do seguro. Claro está que isto deixou a minha amiga completamente chocada, não se cansando de dizer "Ele é pior do que eu pensava. Cortar as mãos para receber dinheiro?! Tudo bem que ele vai colocá-las outra vez mas, sujeitar-se a uma cirurgia e a um longo processo de fisioterapia para recuperar a mobilidade, só para receber dinheiro, é assustador! Se ele é capaz disto, é capaz de muito mais do que imaginei!".
Moral da história: Ainda bem que ela lhe ofereceu um par de patins em linha!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Quem diria...


...que, quando tivesse a minha casa, o meu local preferido seria a cozinha?!


Não me perguntem porquê, mas adoro estar aqui!

Muito, muito, muito bom!



Fui com as expectativas, a meu ver, demasiado elevadas. Ainda assim, não foram defraudadas... fiquei de boca aberta com a história. Está bem e recomenda-se!

De qualquer forma, para mim nada supera o Vicky Cristina Barcelona. Tenho um fétiche especial pelo fime! Já o vi duas vezes e continua a despertar em mim qualquer coisa que não sei bem explicar o que é...sei lá!


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ao fim de 11 dias seguidos de trabalho...


...o meu cérebro parece uma papa cerelac!

E ainda faltam mais 3 madrugadas...

Viva o guaraná em pó!

Quero, quero, quero!

Por alturas natalícias tinha aqui sugerido que me oferecessem um bilhete para ver Yann Tiersen numa qualquer capital europeia. Pois bem, já que sei que ficaram tristérrimos por não me terem ofertado nessa altura o dito regalo, aqui têm uma boa oportunidade para o fazer!

E nem sequer têm de pagar estadia, já que ele vai estar aqui mesmo!

Quem é amiga, quem?

:)