quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Cá vem ele...


Como quero estar bem disposta para abrir uma garrafa de um bom vinho, em boa companhia, não vou fazer nenhum balanço deste ano que (Thank God!) está a horas de acabar. Antes, vou aqui deixar os meus desejos para o novo ano. Ora, em 2009 quero:

- Conseguir chegar ao fim do mês com dinheiro na conta;
- Nunca mais fazer madrugadas;
- Fazer mais reportagem;
- Fazer mais entrevistas;
- Ter outra ocupação para além do emprego fixo;
- Encontrar o meu "ninho" e sair de casa;
- Fumar menos;
- Ter mais sexo;
- Continuar a adorar o meu lover;
- Tirar os "fantasmas" da minha vida;
- Iniciar uma terapia;
- Aprender a cozinhar (o básico que seja!);

E tantas outras coisas. Mas estas são as principais!

Já aqui tinha escrito que tenho um bom feeling em relação a 2009. Que algo me diz que vai haver muita coisa para descobrir e para viver. Se vai ser bom ou mau, não sei. Mas que 2009 vai ser para mim um ano de mudança, isso vai! No sentido literal do termo.
;)
Um grande 2009 para todos!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

domingo, 28 de dezembro de 2008

Frase do dia...em espanhol. Ou melhor, em português. Não, é mais espanholês.

"Já recebeste algum regalo estas fiestas ou não?"
Dita em pleno "Jornal da Noite" por um dos jornalistas mais broncos da estação de Carnaxide!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Hoje estou como o tempo...

...uma merda.

Recomendado!

Overpowered de Roisin Murphy
Muito bom!!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

"Paciência"


Saber Esperar. Quem sabe esperar o bem que deseja não toma a decisão de se desesperar se ele não chega; aquele que, pelo contrário, deseja uma coisa com grande impaciência, põe nisso demasiado de si mesmo para que o sucesso seja recompensa suficiente. Há pessoas que querem tão ardente e determinantemente certa coisa, que por medo de perdê-la, não esquecem nada do que é preciso fazer para perdê-la. As coisas mais desejadas não acontecem; ou se acontecem, não é no tempo nem nas circunstâncias em que teriam causado extraordinário prazer.

A partir de agora, vou passar a repetir isto para mim própria 100 vezes por dia. Pode ser que deixe de ser como sou...

Graças ao último post da Yin, fui encontrar aqui.

(In)fidelidades


A infidelidade é uma armadilha: primeiro abraça-nos e depois estrangula-nos!E a monogamia continua a não ser uma escolha, é uma vocação.E não é fiel quem quer, é fiel quem pode.



Retirado daqui.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Jingobé

Este ano, finalmente, tive um Natal normal (dentro do possível). 25 anos depois, não houve jantar com a família psico. Jantei apenas com a minha mãe e os meus irmãos. Yupiiii! Tranquilo e divertido. Abrir as prendas e conversar. Depois, claro está, "Bom Natal, vou trabalhar". Mas até aí tive uma coisa boa e diferente: a minha piquena famelga veio-me visitar ao trabalho e conhecer o estaminé. Foi giro.
A primeira consoada, depois de vários anos, que foi agradável e porreira. Sem fretes. Sem obrigações. Volto a dizer, sem família psico.
Dia 25. Acordar tarde. Picar o ponto na família do namorado. Voltar para a piquena famelga.
Ao chegar a casa, chorei. Fechada na casa-de-banho para que a minha mãe não me visse triste e a chorar no dia de Natal. Chorei pelos desejos frustrados, pelas coisas que não concretizei, pelo que gostava de ter tido este Natal e não tive. Pelo que tenho vivido este ano. Pelo que não vivi. Pelo que dificilmente viverei no próximo. Pela falta de expectativas. Pela falta de acreditar.
Lavar a cara, respirar fundo, sorriso 34 e abrir a porta. De volta à piquena famelga para comemorar o jingobé. Arrumar as prendas. Jantar fora. Voltar ao trabalho.
Just another normal day.
Para o ano há mais.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ho Ho Ho!

Jingobé para todos!

:)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Pergunta do dia

"Porque é que o meu namorado é tão irritantezinho???"

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ano Novo, Vida Nova!

Hoje recebi um sms com uma notícia que me encheu de alegria como se tratasse de mim própria: Ao fim de largos meses de trabalho precário e pasmaceira, a minha grande migazinha arranjou emprego! Na área dela, numa empresa legítima e com tudo como deve ser. Ao receber o sms, pulei no carro, ri e gritei como se tivesse sido eu a ser contratada. Muito torci e pensei para receber este sms. Falámos de seguida ao telefone e gritámos: Caralhooooooooo!!!
Muito desejei que a minha gde migazinha finalmente tivesse uma oportunidade decente e que, assim, se pudesse reerguer e começar uma vida nova. Sair do buraco em que estava a entrar.
Depois de falarmos ao telefone, estive com ela e voltei a ver aquele olhar, aquela expressão que há muito tempo não via na sua cara. E que tinha muitas saudades! Estou mesmo feliz por ti migazinha! Tiveste, finalmente, a prenda de Natal que merecias!
Ainda no outro dia tinha dito "não sei porquê, mas acho que em 2009 a minha vida vai mudar". Depois desta novidade, fico ainda com maior esperança. É apenas um feeling mas, depois de um ano mau, chocho e desinteressante como foi para as três 2008, tenho a sensação que a minha vida e a das duas grandes minhas amigas (Migazinha e Yin) vai entrar nos eixos. E vai mudar...para melhor!

Preparem-se amigas, desta é que vai ser caralho!!!

Ontem tive o jantar de Natal da empresa. O restaurante, muito giro, boa comida (uma tarte de maracujá deliciosa!), bem decorado, tinha em grandes letras, escrito numa parede:

Todos los días la gente se arregla el cabello por qué no el corazón?


Pertinente. Digo eu.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Listinha

Como isto nunca se sabe, e pode ser que alguém desse lado esteja desejoso de me oferecer prendinhas, resolvi fazer uma lista das coisas que gostava de receber este Natal. Já que há mais de 15 anos que não escrevo ao Pai Natal...cá vai:
- Uma pen da Vodafone para que o meu lindo portátil esteja sempre online;
- Um espelho novinho em folha para o meu Ford Fiesta, do lado direito (obrigada aos putos estúpidos da minha rua por terem destruído o meu);
- Uma caneta Mont Blanc, de preferência preta;
- Perfume Miracle, de Lancôme;
- Umas botas Timberland de cano alto, castanhas;
- Um bilhete para ver Yann Tiersen em qualquer cidade europeia, com estadia incluída (a viagem dispenso, já que tenho à borlex);
- Um blusão de pele preto, cintado,tamanho S;
- A série 6 de L Word;
- Uma mala de viagem com rodinhas;
- Um conjunto da Intimissimi em tons de castanho ou rosa (o tamanho mais pequeno sff);
- Uma carteira onde caibam os meus 1500 documentos e papelotes.
E pronto. Acho que esta listinha já vos dá um leque variado de opções...É só aproveitar!

"há muita gente que não tem, não sabe, em quem votar"

Da entrevista de ontem do Manuel Alegre, a frase que, para mim, ganhou maior destaque foi esta.
Muito se pode discutir e criticar sobre a "alternativa à esquerda" que Alegre pretende encabeçar. Seja ela, ou não, materializável num novo partido político, ou apenas um movimento de reflexão e discussão, pode-se apontar muitas críticas e levantar muitas dúvidas. Mas, numa coisa, o Alegre está mais do que certo. Vivemos numa altura política fraca e sem expressão, incapaz de fazer com que os cidadãos se identifiquem com as forças políticas.
Temos uma direita interesseira, ultrapassada e velha. E uma esquerda sem o mínimo de credibilidade, um anti-poder, caratcterizada apenas por contestação sem efeitos práticos. E depois temos um centro que se confunde cada vez mais e que Alegre tem toda a razão ao dizer que os partidos que o compõem estão cada vez mais parecidos.
Vejamos:
- O CDS-PP ainda ontem perdeu 7 figuras, algumas delas de grande peso. Já ninguém aguenta aquela hipocrisia do Portas, que se "vende" consoante os seus interesses. Ou seja, a direita está cada vez mais afastada dos ideais actuais deste partido e, sobretudo, do seu líder.
- O PSD é aquilo que já se sabe. Está dividido internamente e tem uma líder incapaz de apresentar propostas e sem o mínimo jeito e carisma políticos.
- Temos um PS cada vez mais a virar à direita. Que se esquece do socialismo propriamente dito. E que está a cometer um grande risco de ser confundido com os grandes banqueiros e gente de poder (normalmente de direita).
- Um Bloco de Esquerda que é mais do mesmo. Contestação e não passa disso. Inconfiável para a governação.
- Um PCP velho, a cheirar a mofo, com militantes cada vez mais velhos. Incapaz de se inovar, de puxar as novas gerações. Sem réstias daquela força que o tornou herói nacional quando conseguiu deitar abaixo uma ditadura de mais de 3 décadas.
Perante isto, em quem votar? Em quem confiar para governar o país?
É triste não ver em ninguém, em nenhuma força política, a paixão pela política propriamente dita, pelos cidadãos, pelos ideais.
Estou a ler um livro de Irene Pimentel, uma biografia sobre um dos mais eficazes inspectores da PIDE do Estado Novo. E o que mais tem fascinado ao ler este livro, é a coragem, a força, a paixão, os "tomates" que aqueles militantes do PCP tinham e tiveram para lutar por aquilo que acreditavam para o país. Pondo em risco a sua vida, abdicando de família, de estabilidade. Tudo por um valor mais alto, por um ideal que tinham para as gerações futuras.
Seja à esquerda, ou à direita, já não existe nada disso.
Neste aspecto, admiro o Manuel Alegre e a sua "não desistência" pelos ideias em que acredita. A sua teimosia de pôr em prática os princípios que o apaixonaram na juventude, nunca desistindo deles.
Fico verdadeiramente triste por esta falta de expressão política. Por ver a grande maioria dos portugueses, sobretudo os da minha geração, a dizer "não percebo, nem quero saber nada de política. É tudo a mesma escória".
Se eu, uma jovem que não viveu nadinha da luta pela liberdade e pela queda da ditadura, sente isto...Imagino então quem viveu. A perfeita desilusão que este país se tornou.

Acho que nunca vou testemunhar uma força destas...


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Yes!

Já recuperei 3Kgs perdidos e alcancei o meu peso ideal: 53Kg!

It feels so good!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Planos para o Natal

Ao almoço constatei que apenas faltam 9 dias para o Natal...9 dias!!
De há uns anos para cá, o meu espírito natalício é cada vez menor e acho que este ano, o pouco que dele restava, já se esgotou completamente. Acho que o melhor Natal que tive (desde que já não sou criança) foi um na Madeira em que eu, o meu irmão e os meus primos fomos sair e apanhámos uma bezana de caixão à cova no dia 25. De resto, a noite de Natal sempre foi para mim uma seca, um jantar onde tinha de aturar a família psicótica da minha mãe e contar os minutos para que já fosse meia-noite, abrir as prendas e dar a bela da fuga. Para além de que odeio o dia 25. O querer ir beber um café e estar tudo fechado. O ter de ir almoçar, uma vez mais, à casa dos psicos dos meus avós. O apetecer-me ir jantar fora e não haver um único estabelecimento a funcionar.
Agora, tenho o álibi perfeito para não ter de papar com esses filmes. Este Natal, à semelhança do ano passado, vou passar a noite de consoada a trabalhar, a dar notícias (salvo seja) às poucas pessoas que estão sozinhas e que, por isso, não lhes resta outra coisa que não ver televisão e informar-se sobre quantos acidentes aconteceram nas estradas portuguesas na noite "mágica".
Escapo-me assim à seca da espera pela meia-noite e ao dito almoço, já que, como estou a madrugada inteira a trabalhar, não consigo acordar antes das 16h...Perfect!
E são estes os meus planos para a quadra natalícia que, para mim, de mágica tem muito pouco.
Ainda assim, gosto da parte de dar e receber prendas. Por isso, vou oferecer os tradicionais presentes, mas só aos mais chegados. E já comprei quase todos (falta só unzinho)! Também já recebi um grande presentão do meu lover (que guardo para um post futuro)!
E assim se vive mais um período histérico do Natal. Daqui a 11 dias já passou. Ufa!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Injustiças da vida

Todos os anos, por alturas natalícias, farto-me de ouvir as pessoas a dizer que acumulam em casa caixas e caixas de chocolates e bombons que são oferecidas, tanto que muitas acabam por passar de validade. Confesso que, sempre que oiço alguém a queixar-se deste "problema", me irrito solenemente e só me apetece bater na dita pessoa. Espancá-la mesmo! Não, torturá-la ao mais alto nível antes de a fuzilar.
Isto porque eu AMOOOOO chocolates. Devoro uma caixa de Guylian ou Ferrero Rocher, ou qualquer tipo de pralinés em menos de 10 minutos. E nunca recebo chocolates no Natal (tirando a D.Emilia do café onde vou deste catraia, que me oferece sempre uma caixinha de Ferrero). Alguém me consegue explicar porquê?! Se é das melhores coisinhas que me podem dar, porque ninguém me oferece? Porque teimam em oferecer a pessoas ingratas que deixam tais maravilhas a apanhar pó em casa até passarem do prazo?? Não é justo!!
Por isso, meus amores, sempre que me quiserem oferecer chocolates, estão à vontade. E como sei que estão aflitérrimos a pensar no que me vão oferecer no Natal, e como sou uma pessoa simpática, aqui fica uma ideia! Aqui mesmo. Be my guest!

E não é que existe?

vizinhar v. int. v. refl.

do Lat. vicinari

v. int.,
ser contíguo;
ser vizinho;
confinar;

v. refl.,
aproximar-se.

sábado, 13 de dezembro de 2008

"Boa tarde...

...Queria um café e um ginger ale".
Pergunta: Quem é que pede esta merda?!
Resposta: A Yin.
Deve estar queimadinha por ter descoberto que tem um namorado!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Os "picuinhas"

Dizem que as mulheres, quando se juntam, casam, etc, tornam-se chatas e manientas com a casa e a desarrumação. Ora, experimentem os homens habituados a viver sozinhos. São o que classifico de "picuinhas".
O PR viveu sozinho alguns anos. É uma pessoa arrumada, mas nada nerd ou daqueles gajos que arrumam as meias na gaveta por degradé de cores. É uma pessoa descontraída, normal. Mas, volto a dizer, viveu sozinho muitos anos. Há uns meses decidiu comprar casa com a namorada. Durante o almoço pergunto-lhe "e faz-te confusão partilhares o teu espaço depois deste tempo todo?". Ao que me responde "Ah, está a ser fixe, estamos a dar-nos muito bem. Mas confesso que há coisas que me fazem confusão". Começou por falar num copo que não é arrumado, na comichão que lhe faz sair de casa sem a loiça lavada e acabou a falar de dois cabelos que apanha no chão. Dois cabelos!!! Quem é que repara em 2 fios de cabelo no chão?! Resposta: um gajo habituado a viver sozinho. Ou seja, um "picuinhas".

Os "picuinhas", ao viverem sozinhos, ganham certos vícios, certas manias, certas rotinas que são deles e que, acreditem, são muito difíceis de quebrar. Coisas que, quem sai da casa dos pais para ir viver em conjunto, não repara, não vê, não tem consciência.

E parece ser um síndrome que ganha mais expressão nos homens do que nas mulheres. Eles conseguem ser mais "picuinhas" do que elas com o seu espaço. Parece que se torna numa espécie de santuário intocável, que é preciso proteger de todas as ameaças externas.

Onde foi parar a ideia dos homens que espalham garrafas de cerveja e migalhas pela casa?! A ideia da mulher chata que apanha o lixo do marido e lhe dá sermões por causa da desarrumação?! Já era meus amigos, acreditem!

Pelo andar da carruagem, acho que não vai demorar muito tempo para que os publicitários das marcas de produtos de limpeza comecem a mudar a estratégia de publicidade e a virar para este novo mercado tão promissor. A vender aos "picuinhas" todo o tipo de produtos para eliminar todas as pequenitas manchinhas do seu santuário.
É que os "picuinhas" conseguem ser mais desperate housewifes do que elas!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

"Fizeste as contas?"

Noite de segunda-feira. Finalmente folga. Jantar em casa de uma amiga, da faculdade, e com quem não estava há largos meses. Aproveitámos para que eu conhecesse a casa nova dela, que partilha com o namorado de longa data. Enquanto conversávamos na cozinha, e ela cortava os tomates para a salada, o namorado despede-se. Diálogo:
Ele - Vou-me embora amor.
Ela- Fizeste as contas? (sempre com os olhos fixos na faca que cortava os tomates)
Ele - Não...faço amanhã.
Ela - (com olhar de insatisfação, sempre fixo na tarefa que efectuava) Não venhas tarde hoje.
Ele - Sim, por volta das 23h estou em casa, ok?
Ela - Tá. Tchau. (continuando com os olhos fixos na faca e nos tomates que ía pondo na salada)
Ele - Beijinhos. (Vira as costas e sai)
E não. Não estavam chateados. Desde que me lembro da C., ela sempre foi assim com o namorado. Sempre a corrigi-lo, a dar-lhe indicações, a moldar o seu comportamento social. A criticar o jeito bronco que lhe é natural.
A C. não é única. Muitas mulheres assumem os namorados, maridos, companheiros, etc, como uma espécie de bichinho de estimação que é preciso educar. Pôr à sua medida. Como o filho que ainda não têm, ou como um outro para além dos que já são dela. Por isso, vão corrigindo todos os defeitos deles: "Estás a beber demais", "não digas disparates", "não faças isso", "tens de ser mais assim", "tens de ser mais assado", "volta para casa assim que saias do trabalho"...
E muitos homens procuram isso. Parece que têm uma espécie de necessidade de perpetuar o controlo que sempre tiveram em casa das mamãs. Uma rédea curta que os faz sentir confortáveis e seguros. Ao mesmo tempo que essa "trela" os sufoca, têm medo de viver sem ela.
Ao assistir a esta interacção em casa da C., senti um sufoco enorme. Uma comichão que me percorreu o corpo todo. Durante o diálogo, lembro-me de pensar "isto é tudo o que eu não quero para mim"! Não quero uma relação de "mãe-filho", de "educadora-educado", de "dominadora-dominado". Não quero ter um namorado como um filho que tenho de moldar para viver no meu mundo e na sociedade. Não quero um homem que procure isso. Não quero uma vida a dois onde tudo seja responsabilidades, tarefas, papéis definidos. Sem defeitos, sem falhas, sem espontaneidade. Onde o fundamental para unir duas pessoas (o gostar de verdade), passa para último plano.
Quero sim, a realidade. O gostar de verdade. A pessoa que o outro realmente é. Com as suas qualidades e, sobretudo, com os seus defeitos. Com o que o distingue e é diferente de mim. Que faça tudo aquilo que é dele, mesmo que eu não goste. Que aja natural e espontaneamente, sem condicionamentos. Sem pensar que eu o vou criticar. Quero que o outro seja ele próprio. Seja a pessoa por quem me apaixonei. Porque quando nos apaixonamos por outra pessoa, apaixonamo-nos não só pelas suas qualidades, mas também pelos seus defeitos, pelo que é diferente de nós. Se esses defeitos desaparecerem ou, melhor, se ficarem escondidos e camuflados, a pessoa torna-se noutra diferente daquela que nos encantou. E a paixão desaparece. É substituída por outra coisa que, na minha opinião, é o que subsiste na maioria das relações. É o que caracteriza a relação da C.
E que eu não gosto nem um bocadinho.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Não sei bem porquê...

...mas adorei esta foto. Encontrei-a enquanto preenchia os tempos mortos de trabalho a navegar na net. Gostei tanto que, ao fim de uma madrugada, tive de vir escrever este post!
Foi tirada pelo Carlos Vilela e pode ser vista aqui.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Solid...solid as a rock!"

Estava eu, em conjunto com a Yin, a comentar um post do Rui Mendes sobre a músiquinha do anúncio do Santander Totta quando, assim que cliquei "Publicar Comentário", começa a tocar na TV a "Solid...solid as a rock!". Está provado, esta música surgiu nas tv's e rádios para (e desculpem-me a expressão) foder a cabeça de uma pessoa!! Estou a trabalhar e, de 5 em 5 minutos, lá está: Solid...solid as a rock. Vou para casa, ligo a TV e, lá está: Solid...solid as a rock!!
Tal como o Rui constatou, nunca irei ao Santander Totta! E a razão é simples: como vou confiar o meu dinheiro a alguém que é tão estúpido ao ponto de escolher uma música para irritar os seus clientes ao mais alto nível?! Nunca! Sr publicitário do Santander Totta, se por acaso ler este blog, responda-me: O que raio anda na sua cabeça?! Júlio de Matos já! Ou então atire-se da ponte, também serve. Ou melhor, largue o Santander Totta e vá para uma farmacêutica que venda comprimidos para a diarreia! Assim sim, toma-se o comprimido e...Solid, solid as a rock!!
PS- Enquanto escrevia este post, a dita musiquinha passou 2 vezes na TV....Dassss!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Hoje foi um dia em que valeu a pena sair de casa já de noite...

...para ver isto!

E ao vivo estava bem mais bonito!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quem sabe...

«Pelos mesmos caminhos não se chega sempre aos mesmos fins»

Jean Jacques Rousseau

Desafio - Lado yin

Depois de alguns dias a fazer a Sra. Yang esperar, eis a resposta ao desafio que me fez. Escolhi Caetano Veloso para responder às 10 questões que se seguem. Caetano porque gosto da voz, da música, das letras. E porque ilustra bem a vida que podia ser de qualquer um de nós.

1) És homem ou mulher? Carolina
2) Descreve-te: Saudosismo
3) O que as pessoas acham de ti? Mel
4) Como descreves o teu último relacionamento: Sozinho
5) Descreve o estado actual da tua relação: Feitiço
6) Onde querias estar agora? Itapuã
7) O que pensas a respeito do amor? Mortal loucura
8) Como é a tua vida? O samba e o tango
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Vida boa
10) Escreve uma frase sábia: Porquê?

Como acredito que já toda a blogosfera respondeu a este desafio, e que, portanto, não sobram bloggers para respondê-lo, fico-me por aqui. Outros desafios virão certamente!