...que vou voltar a escrever! Só não sei é quando...mas vou.
Prometo também um refresh do blogue que este rosinha já não se aguenta..!
E já nem falo da Yin que, pelos vistos, divorciou-se de vez deste espacinho...
I'll be back!
Yin e Yang é o princípio da dualidade. São lados opostos da mesma coisa. Como tudo na vida...
Um dia maravilhoso para vocês! ;)
A história de "um homem que vai morrer, uma mulher que recebe mensagens anónimas pornográficas, um menino que vê cadáveres, um gato que quer sexo, esse tipo de gente. Todas as personagens vivens juntas, todas elas estão sós".
Estou curiosa.
"O pudor é a vergonha que sentimos de que nos conheçam para além da imagem que temos de nós. "
Santiago Roncagliolo
Fazes-me mesmo falta my lover!
Não percebo. Porquê 1,30m?! Porque não a idade da criancinha? E porquê 1,30? Será a altura do buffet? Será porque come menos do que uma que tenha 1 metro e 31 centímetros? E porque raio uma criancinha que tenha 5 anos e meça 1,35 não pode pagar o mesmo do que uma criança da sua idade mas que tenha 1,29 m de altura?
E será que isto inclui os anões? Alguém muito pequenino, embora tenha 85 anos, pode comer mais barato só porque é pequenino? E pode pagar menos do que uma criança de 7 anos só porque esta mede 1,35?
E como é que eles fazem o controlo disto? Têm uma fita métrica à porta para medir cada criança? Tipo "Olá boa noite, vamos então fazer aqui a mediçãozinha por favor. Sim senhor, muito bem, está com 1 metro e 28 centímetros. Tem direito ao nosso descontozinho"?!
Sempre soube que os restaurantes chineses tinham coisas muito estranhinhas, mas esta nunca me tinha ocorrido!
:)
* Isto já para não falar nos erros da construção das frases, que também estão um mimo!
Há características da mentalidade tuga que eu não compreendo. Coisas que me fazem urticária.
No domingo, a seguir ao trabalho, lá fui eu ao Moda Lisboa para ver as propostas da Katty Xiomara. O desfile estava marcado para as 15h30. Chego com meia-hora de antecedência, bebo um cafézinho e espero sentada nos degraus que improvizaram com umas almofadinhas da "Seat" (uma coisinha em fashion).
Já 20 minutos depois da hora prevista para o início do desfile, resolvo ir embora porque a bronquite estava a piorar e eu cá não tenho paciência para estar sentada no chão à espera do que quer que seja, muito menos de um desfile.
Pois que me estou a ir embora quando, finalmente, as portas do "show room" (nome chique!) abrem..."já que estou aqui, bora lá ver o desfile".
Desenganem-se os que pensam que o desfile começou 5 minutos depois. Não. Depois de entrar no dito show room, ainda estivémos mais uns 30 minutos à espera, num caixote sem ar condicionado, tudo com os seus leques (que a vodafone previamente destribuiu) a abanarem-se para não borrar a maquilhagem com o suor a descer pela cara e a frisar os cabelos previamente esticados antes de ir para o evento.
Dizia eu na altura que, retirando aquele cenário de show room, deixando as pessoas no mesmo sítio, a abanarem-se tal e qual com os seus leques, acrescentando apenas uma cruz à entrada e uma placa a dizer "Centro de Saúde", o caso, tenho a certeza, mudava de figura. Era ver as pessoas aos berros a reclamar, dizendo que é desumano estar tanto tempo ali, com aquele calor todo, à espera de uma consulta. Que não se aguenta estar naquele "caixote" sem ar condicionado, sentadas em cima de blocos de quase cimento, coladas umas às outras a abanarem-se com leques. Mas, como se trata desse evento tão in que é o Moda Lisboa, é fashion. Esperar faz parte e o facto de ter leques para abanar até é chique. Spare me!
Mas isto não acaba aqui. Aflita da minha bronquite, a tossir que nem uma tuberculosa já depois de 4 dias de antibiótico, achei melhor ir tirar um raio-x tórax. Ainda estive para ir ao Hospital de Cascais, mas pensei "vou mas é ao hospital da luz que deve ser num instante. E como tenho seguro, é na boa". E lá fui eu e o meu bicho (vulgo, namorado) para essa coisa tão in do meio hospitalar.
Pois que estive 1 hora e meia à espera da consulta, mais outra meia hora à espera do raio-x, mais outros 30 minutos nas consultas em si, o que perfez, mais coisa menos coisa, 2 horas e meia. E paguei (quer dizer, o meu lindo gajo pagou) 38 Euros. Dasss!! Mais valia ter ido ao hospital de Cascais, que não demoraria mais de certeza e no final, pagava apenas 6 euros de taxa moderadora. E, uma vez mais, se visse aquele cenário, com aquele tempo de espera, mas no Hospital de Cascais, era ver as pessoas a reclamar, a praguejar contra os enfermeiros, os seguranças, o Sócrates e o raio-que-os-parta. Mas ali, no Hospital da Luz, já se aceita bem as eternidades à espera. Porque o Hospital da Luz é o Hospital da Luz. É coisa chique sei lá! Duas horas de espera não é nada.
É nestes momentos que me apetece emigrar. Poque esta mentalidade pequenina, feita de futilidades, hipoocrisias e de aparências, tão típicamente portuguesa, não joga comigo.
Se o Eça de Queiróz aparecesse agora por cá, ia ver que nada mudou desde há dois séculos.
Como gosto de fazer, depois de acordar, toca a pegar no meu pc e para ir beber um cafézito a um daqueles sítios que adoro porque se pode fumar.
Na mesa ao lado, estão três velhotas, com os seus 70 e poucos anos, daquelas que cumprem rigorosamente a tradição do chá das 5 com torradinhas. Mesmo que não quisesse, não tinha outro remédio senão ouvir a conversa delas.
Primeiro, a olhar para o meu magnífico e lindo pc LG cor-de-rosa, começam a falar de como os computadores estão diferentes.
Recordam o primeiro que viram: um bajolo de toneladas. Depois relembram as máquinas com que costumavam trabalhar, simples máquinas de escrever. Começam então a a reproduzir, em coro, o som que faziam enquanto escreviam: "Tchum, tchum, tchum, tchum".
Dos computadores para as televisões: "Como estão fininhas agora!".
Não tardou para que a conversa fosse dar às relações. Dizia uma para as outras "Hoje em dia, as pessoas namoram tal e qual como se fossem casadas!". "É verdade!", dizia outra. "É esquisito como as pessoas namoram agora. Parecem que são casadas. Fazem tudo o que as pessoas casadas fazem, mas estão solteiras. Ainda no outro dia o Malato perguntava a um concorrente «é casado, solteiro ou assim-assim?». É que hoje em dia é mesmo isso: assim-assim!", dizia ela perante o olhar de aprovação das outras.
Delicioso!
PS - Neste momento, uma das senhoras está orgulhosamente a mostrar às outras como percebe das funcionalidades do seu telemóvel e como tem as fotografias dos netos no telefone!
You're A Theory of Justice!
by John Rawls
In the beginning, you lived in a town. The town had many problems!
Rather than moving, you decided to come up with the idea for the best town ever. Going
all the way back to the original position, you created the idea for the best town ever!
Lo and behold, the best town ever looked almost identical to the town you lived in. You
decided to stay in the town. Now you resent people mistaking your refined thought
experiments for "the wall of stupidity" in high school debate
rounds.
Take the Book Quiz
at the Blue Pyramid.
Perfeito!
Aposto que não vai ter muita concorrência...
Depois de ver o filme, ainda fiquei mais ansiosa para ler o livro...Quero!!!!